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terça-feira, 7 de junho de 2011

Importância das brincadeiras na evolução dos processos de desenvolvimento humano

SANTOS (2000, p. 18), PIAGET, WALLON, VTGOTSKY et all, atribuíram ao acto de brincar uma função deliberativa na “evolução dos processos de desenvolvimento humano”, bem como na aprendizagem. O brincar constitui-se como meio de diversão e de aprendizagem. Muitas das vezes existe a transmissão de conhecimentos de brincadeiras, de geração em geração. Dois dos aspectos que predominam nos jogos são o seu conteúdo (relaciona-se com a motivação da criança para resolver conflitos e para construir o conhecimento) propriamente dito e a sua estrutura.
Actualmente, os pais vêem-se envolvidos nos seus trabalhos e as suas casas não têm condições, em ternos de espaço, para os seus filhos brincarem. CUNHA (2001, p. 14) constatou que “as crianças não têm um pátio para brincar, estão super familiarizadas com jogos de vídeo, televisão e computador, não conhecem o prazer de criar brinquedos com caixinhas”. No entanto, esta situação não deve isolar o “comportamento lúdico da criança”. O brincar torna-se um “instrumento” essencial no desenvolvimento das crianças e é a afirmação de um “eu”.
Assim sendo, o brincar possibilita processos de socialização e de descoberta do meio, não sendo apenas um mero passatempo. Quando os pais valorizam o espaço e as ocasiões de brincadeira, promovem boas condições de desenvolvimento às crianças.

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